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[Opinião] A Última Ceia - Nuno Nepomuceno

     



         

Título: A Última Ceia

Série: Afonso Catalão #3

Autor: Nuno Nepomuceno

Data de Leitura: 17/01/2021 ⮞ 23/01/2021

Classificação: 


Sinopse

O GOLPE PERFEITO. DOIS AMANTES. UMA OBRA DE ARTE.

Uma nota enigmática é encontrada junto à moldura vazia de um quadro famoso. O ladrão deixou um recado. Promete repetir a façanha um ano depois.

De visita à igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, uma jovem mulher apaixona-se por um carismático milionário. Mas, quando alguns meses depois, é abordada por um antigo professor, Sofia é colocada inesperadamente perante um dilema. Deverá denunciar o homem com quem vai casar-se, ou permitir tornar-se cúmplice deste ladrão de arte irresistível?

Enquanto a intimidade entre o casal aumenta, um jogo de morte, do gato e do rato, começa. E aquilo que ao início aparentava ser um conto de fadas, transforma-se rapidamente num pesadelo, ao mesmo tempo que um plano ousado e meticuloso é urdido para roubar a obra-prima de Leonardo da Vinci.

Requintado, intimista, inspirado em acontecimentos verídicos, A Última Ceia transporta-nos até ao enigmático mundo da arte. Passado entre Londres e Milão, habitado por uma coleção extraordinária de personagens, para as quais a ambição e fama se sobrepõem a qualquer outro valor, este é um thriller sofisticado de leitura compulsiva.


Minha review no GoodReads


O Nuno Nepomuceno continua a escrever muito bem, mas este Última Ceia não alcançou o mesmo patamar dos outros dois – A Célula Adormecida e Pecados Santos, e por isso não poderia dar-lhe mais que 3 estrelas.

Sou uma apaixonada por Itália, por Leonardo da Vinci e por Arte, e um thriller que junta tudo isto faz com que as minhas expectativas fiquem logo altíssimas.

Gostei do início do livro, da pesquisa que foi feita pelo autor, dos pormenores históricos utilizados, da ironia e até da referência a outro livro do autor - O rapaz, que veio a perceber tratar-se de um espião português - mas as personagens e o final do livro ficaram um pouco aquém do que estava à espera, e embirrei logo nas primeiras páginas com a curadora da Christie’s.

[Catherine Waterhouse] Detestava Itália. (…) Eram as temperaturas quentes, a desorganização latina, as gargalhadas constantes, os homens atiradiços e a exuberância gastronómica. Catherine odiava pasta. Aliás, ela era a antítese da pasta.

Foi uma leitura agradável e um tempo bem passado.