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Amélia de Freitas Beviláqua [1860-1946]

Amélia de Freitas Beviláqua

Logo des(classe)ficadas Amélia de Freitas Beviláqua, primeira ocupante da cadeira nº 23 da Academia Piauiense de Letras, foi pioneira ao candidatar-se em 1930 à Academia Brasileira de Letras, enfrentando o regimento da época que admitia apenas escritores homens.

Nascida em Jerumenha, região ao Sul do Piauí, em 7 de agosto de 1860, Amélia Carolina de Freitas Beviláqua destacou-se por sua inteligência e luta contra a invisibilidade da mulher na literatura e na sociedade. Mudou-se ainda na infância para São Luís (MA), depois para Recife e, finalmente, para o Rio de Janeiro, onde faleceu em 17 de novembro de 1946.

Advogada, contista, poeta, crítica literária, ensaísta e jornalista, teve diversos textos publicados em jornais do país. Foi uma das criadoras e redatora-chefe da revista O Lyrio, de Recife (1902), escrita só por mulheres, com crônicas, contos e comentários literários.

Casou-se em 1883 com o jurisconsulto Clóvis Bevilácqua, autor do Código Civil Brasileiro, seu parceiro intelectual e apoio constante em sua jornada acadêmica e profissional.

Entre seus romances estão: Alcyone (1902), Aspectos (1906), Instrução e Educação da Infância (1906), Através da Vida (1906), Silhouettes (1906), Literatura e Direito (1907), Vesta (1908), Angústia (1913), Açucena (1921), Jeannette (1923), Impressões (1929), A Academia Brasileira de Letras e Amélia de Freitas Beviláqua (1930), Flor do Orfanato (1931), Divagações (1931), Recordação do dia 7 de Agosto (1933) e Alma Universal (1935).

Amélia e sua trajetória na luta pelos direitos das mulheres foram destacados por escritores como Lucídio Freitas, Mathias Olimpyo, João Pinheiro, Herculano Moraes e Monsenhor Chaves.

Lista de obras lidas e com recensão aqui no blog:

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