Translate

Pesquisar neste blogue

[Opinião] Moisés negro - Alain Mabanckou


                

Título: Moisés negro

Série: -

Autor: Alain Mabanckou

Data de Leitura: 30/10/2021 ⮞ 21/11/2021

Classificação: 


Sinopse

Não é fácil ser Tokumisa Nzambe po Mose yamoyindo abotami namboka ya Bakoko. A começar por seu longo nome, que significa "Demos graças a Deus, o Moisés negro nasceu na terra dos ancestrais". A maioria das pessoas chama ele de Moisés. Depois, há o orfanato onde ele mora, dirigido por um patife político malicioso, Dieudonne Ngoulmoumako, e onde ele é aterrorizado por dois irmãos órfãos - os gêmeos Songi-Songi e Tala-Tala.

Mas depois que Moisés se vingou dos gêmeos, os gêmeos o colocam sob sua proteção, escapam do orfanato e se mudam para a movimentada cidade portuária de Pointe-Noire, onde formam uma gangue que sobrevive de pequenos furtos . O que se segue é um conto engraçado, comovente e grandioso que narra a jornada trágica de Moisés pelo submundo de Pointe-Noire e o mundo politicamente repressivo do Congo-Brazzaville nas décadas de 1970 e 80.

O retrato vívido de Mabanckou do colapso mental de Moisés ecoa o trabalho de Hugo, Dickens e Brian DePalma em Scarface, confirmando o status de Mabanckou como um dos maiores contadores de histórias. Moisés negro é uma nova extensão vital de seu ciclo de romances sobre Pointe-Noire, que se destacam como um dos projetos ficcionais mais grandiosos e engraçados de nosso tempo.



Minha review no GoodReads

Moisés Negro acompanha a jornada de Tokumisa Nzambe po Mose yamoyindo abotami namboka ya Bakoko, um nome bastante longo que significa “Graças a Deus, o Moisés negro nasce na terra de nossos ancestrais”.
É o retrato da República do Congo nos anos 70, com a revolução Marxista a tomar conta do país e a impor o seu regime autoritário.
Moisés é uma criança órfã, abandonada num orfanato que também funciona como colégio interno. Tenta, diariamente, sobreviver aos excessos de um director abusivo e corrupto.
Moisés consegue fugir e passa a viver na cidade de Pointe-Noire, no meio de criminosos de toda a espécie.
Gostava de ter gostado mais desta leitura, mas não gostei das personagens (e os nomes gigantes e que não nos dizem nada complicou um pouco a leitura), e embora alguns dos temas abordados sejam interessantes não consegui retirar grande prazer desta história.



República do Congo