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[Opinião] Moçambique – Para a Mãe Se Lembrar Como Foi - Manuela Gonzaga

       



Título: Moçambique – Para a Mãe Se Lembrar Como Foi

Série: -

Autor: Manuela Gonzaga

Data de Leitura: 11/02/2020 ⮞ 17/02/2020

Classificação: 


Sinopse

Na Contracapa

Que África era aquela, quando Portugal era «só um – do Minho a Timor»? Manuela Gonzaga começa por nos levar de Lisboa a Nacala numa maravilhosa travessia oceânica a bordo do paquete Império. Dali, com a família, partiu para a mais remota província da então Província Ultramarina de Moçambique, Vila Cabral, actual Lichinga, onde viveram durante algum tempo. Através da descrição dos quotidianos do Niassa, depois do esbraseante calor de Tete, a seguir na Beira, e mais tarde em Lourenço Marques, Maputo, a autora revive, por dentro, toda uma época, num exercício que começou por ser um lenitivo para mitigar a solidão da mãe cujas memórias se têm vindo a dissolver inexoravelmente. Foi a própria mãe, a quem estas narrativas acordam reminiscências luminosas e felizes de tempos pretéritos no seu Moçambique adorado, que lhe pediu que as transformasse no livro que agora chega a público.


Minha review no GoodReads

Lourenço Marques, Princesa do Índico – a cidade das acácias e dos jacarandás, das palmeiras e das casuarinas, debruçada sobre a baía do Espírito Santo, enfeitada de luzes, geométrica e febril, a explodir de vitalidade e a crescer todos os dias, cuja visão quando o avião começava a sobrevoá-la, me enchia os olhos de lágrimas.

Não tenho por hábito ler registos autobiográficos, e muito sinceramente a vida de Manuela Gonzaga não me interessa para nada.
Então qual a razão que me fez ler este livro?
Porque tenho saudades de Lourenço Marques, e este livro fez com que viajasse no tempo, que recordasse tantas coisas, enfim que voltasse a um lugar em que fui muito feliz.

Kanimambo Manuela Gonzaga!