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[Opinião] Vinte e Quatro Horas na Vida de uma Mulher - Stefan Zweig

 



Título: Vinte e Quatro Horas na Vida de uma Mulher

Série: -

Autor: Stefan Zweig

Data de Leitura: 11/03/2019 ⮞ 13/03/2019

Classificação: 


Sinopse

A rotina de um hotel na Riviera é abalada por uma notícia escandalosa. Uma mulher abandona o marido e as duas filhas, em nome de uma paixão por um jovem que havia acabado de conhecer. Este episódio despoleta uma acesa discussão entre os hóspedes do hotel e leva a Senhora C., uma aristocrata inglesa de sessenta e sete anos, a recordar um episódio secreto da sua vida que a tortura há mais de duas décadas. Vinte e quatro horas na vida de uma mulher é um relato apaixonante e intimista sobre a vida de uma mulher que se liberta das correntes do pudor e do preconceito social em nome de uma paixão avassaladora.


Minha review no GoodReads

Stefan Zweig (Viena, 28 de novembro de 1881 – Petrópolis, 23 de fevereiro de 1942) foi um dos escritores mais famosos e vendidos do mundo.

Suicidou-se durante seu exílio no Brasil, deprimido com a expansão da barbárie nazista pela Europa, durante a Segunda Guerra Mundial.


Num hotel da Côte d’Azur, no princípio do século XX, num grupo de ricos viajantes, o caso de uma respeitável mulher que abandonou o marido, domina a discussão.

Uma distinta senhora de meia-idade, inglesa, acaba por fazer uma confissão sobre as 24 horas mais importantes da sua vida: após a morte do marido, fizera uma viagem pela Europa para escapar à solidão e um dia, décadas atrás, conheceu e apaixonou-se por um jovem que havia perdido tudo no jogo e que pensava em suicídio. Este encontro acaba por mudar a sua vida para sempre.


"Nenhum escultor, nenhum poeta, nem Miguel Ângelo, nem Dante, me fizeram compreender o gesto do desespero supremo, a miséria infinita da Terra, de forma tão comovedora e tão potente, como esse ser vivo que se deixara inundar pela chuva, demasiado fatigado para se permitir um único movimento.

Foi mais forte do que eu; não teria podido agir de modo diverso. Dum salto, passei sob as bátegas líquidas e brutais da chuva e sacudi, em cima do banco, aquela trouxa humana a escorrer água.

‒ Venha! ‒ disse, puxando-lhe por um braço."