Translate

Pesquisar neste blogue

[Opinião] Mulherzinhas - Louisa May Alcott

 


Título: Mulherzinhas 

Série: Little Women #1

Autor: Louisa May Alcott

Data de Leitura: 29/11/2018 ⮞ 05/12/2018

Classificação: 


Sinopse

Mulherzinhas é um grande clássico juvenil. Transcende as fronteiras do tempo e da idade, e a tensão entre as obrigações sociais e as liberdades artísticas e pessoais faz festa obra um marco na literatura.

A família Marsh passa tempos difíceis, com a partida do pai para a guera e o surgimento de dificuldades económicas. As jovens irmãs Meg, Jo, Beth e Amy ficam com a mãe, revelando-se mais fortes do que qualquer adversidade.

Esta é uma história de amor, coragem e união, inspirada nas experiências da autora e das suas irmãs. A vida continua em tempos de guerra, e as quatro irmãs brincam, fazem novos amigos, discutem, lidam com os seus defeitos, aprendem com os erros, ajudam-se perante as dificuldades, sonham e crescem. Afinal, são já umas mulherzinhas.

Esta edição inclui as ilustrações originais, de May Alcott, irmã da autora, para além de uma cronologia biobibliográfica, uma caracterização das personagens e excertos do diário de Louisa May Alcott.


Minha review no GoodReads

Louisa May Alcott (Filadélfia, 1832 — Boston, 1888) sonhava ser actriz mas acabou por dedicar-se à escrita juvenil, e a sua grande obra é este Mulherzinhas.

É um livro de inspiração autobiográfica, publicado em 1868, e que narra a história de 4 irmãs durante a Guerra de Secessão.

Filha de dissidentes ingleses e abolicionistas, Louisa May Alcott, cresceu rodeada de filósofos e reformadores. Ajudou financeiramente a família com a venda de alguns dos seus escritos – contos, peças, romances – incluindo thrillers.

Louisa M. Alcott foi abolicionista e feminista, e é interessante observar todas as mensagens de emancipação que a autora vai transmitindo ao longo do livro.

À primeira vista parece um romance sobre como as “Mulherzinhas” devem saber comportar-se, ser obedientes, submissas e amorosas em relação ao seu pai, irmãos, marido e todas as outras figuras masculinas. Simultaneamente é passada uma mensagem de como o amor é melhor do que o dinheiro, a paciência torna mais leves os fardos que a vida nos dá para carregar, e que a caridade embeleza a alma.

Pouco a pouco a mensagem principal do romance muda, aparece o descontentamento e a indignação do narrador, principalmente quando há situações de desigualdades de tratamento ou de género, e Jo March é a personagem que expressa essa frustração e que luta contra essas barreiras que a limitam como Mulher.

É um clássico direccionado para o público juvenil, mas não deixa de ser uma leitura interessante.

Pelo que descobri há uma continuação ou uma segunda parte: Boas Esposas. Não vou ler.