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[Opinião] A Breve Vida das Flores - Valérie Perrin


 

Título: A Breve Vida das Flores

Série: -

Autor: Valérie Perrin

Data de Leitura: 02/02/2024 ⮞ 11/02/2024

Classificação: 


Sinopse

Íntimo, poético e luminoso.

O romance protagonizado por uma mulher que, contra tudo e contra todos, nunca deixa de acreditar na felicidade.


Violette Toussaint é guarda de cemitério numa pequena vila da Borgonha. A sua vida é preenchida pelas confidências - comoventes, trágicas, cómicas - dos visitantes do cemitério e pelos seus colegas: três coveiros, três agentes funerários e um padre. E os seus dias pareciam ser assim para sempre. Até à chegada do chefe de polícia Julien Seul, que quer deixar as cinzas da mãe na campa de um desconhecido.


A história de amor clandestino da mãe daquele homem afeta de tal forma Violette, que toda a dor que tentou calar, toda a tristeza pela morte da sua filha vêm ao de cima. É tempo de descobrir o responsável por aquela tragédia.


Atmosférico, tocante e - tantas vezes - hilariante, este é um romance de vida: dos que partiram e vivem em nós, da luz que se pode revelar mesmo na mais plena escuridão. Porque às vezes basta a simplicidade de um gesto, basta a frescura da água viva para nos devolver ao mundo, a nós mesmos e aos outros.


Minha review no GoodReads


Há uma coisa mais forte do que a morte: a lembrança dos ausentes na memória dos vivos.


Violette Toussaint, a protagonista, foi guarda de passagem de nível em Malgrange-sur-Nancy e posteriormente aceita o emprego de guarda do cemitério de Brancion-en-Chalo.

A sua vida é marcada por dificuldades, desafios e perdas. No cemitério ela trata dos túmulos, conhece as histórias por trás de cada lápide, vende flores e encontra consolo a conversar com os visitantes para quem tem sempre um chá, um café, um vinho e uma palavra de conforto.

É através desta interacção que Violette aprende sobre o amor, a amizade, a esperança e a brevidade da vida.

Violette é uma mulher resiliente e nunca perde a esperança na busca pela felicidade.

A história é interessante e existem até alguns mistérios a serem resolvidos, mas achei-a muito arrastada e por vezes maçadora. Não apreciei a escrita de Valérie Perrin, que muitas vezes achei pouco fluída, cansativa e repetitiva.