Título: A Morte do Papa
Série: Afonso Catalão #4
Autor: Nuno Nepomuceno
Data de Leitura: 06/01/2022 ⮞ 13/01/2022
Classificação: ⭐⭐⭐
Sinopse
Uma freira e dois cardeais encontram o corpo sem vida do Papa sentado na cama, com as mangas da roupa destruídas, os óculos no rosto e um livro nas mãos. O mundo reage com choque, sobretudo, quando Pedro, um delator em parte incerta, regressa à ribalta e contraria a versão oficial. Porém, tudo muda quando imagens de um escritor famoso vêm à tona, colocando-o na cena do crime.
Enquanto as dúvidas se instalam, um jornalista dedica-se à investigação do desaparecimento de uma adolescente. Mas eis que um recado é deixado na redação da Radio Vaticana. Com a ajuda de um professor universitário e da sua intrépida esposa, os três lançam-se numa demanda chocante pela verdade. O corpo da jovem está no local para onde aponta o anjo.
Pleno de reviravoltas e volte-faces surpreendentes, intimista e apaixonante, inspirado em factos reais, A Morte do Papa conduz-nos até um dos maiores mistérios da história da Igreja Católica, a morte de João Paulo I. Tendo como base os cenários únicos da Cidade do Vaticano, este é um thriller religioso arrebatador, de leitura compulsiva, e igualmente uma incursão perturbadora num mundo onde a ambição humana desafia o poder de Deus.
Minha review no GoodReads
O Papa João Paulo I, a Emanuela Orlandi e o Rui Pinto têm nesta história outros nomes, mas é fácil identificá-los imediatamente. Já o professor Catalão desaparece quase por completo da narrativa, ou melhor, surge a espaços e fugazmente como um homem deprimente ,chato e que não tem qualquer interesse no desenrolar da trama.
O tema continua a ser religião, desta vez com o foco nos podres do Vaticano.
Continuo a gostar de passear pelas cidades em que a história se desenrola, neste caso Roma ❤️ e Lisboa ❤️, cidade do Vaticano, Bruxelas, Haia etc.
As personagens, neste caso aos magotes, não serviram para grande coisa, só para encher…, é caso para dizer keep it simple ou por outras palavras menos é mais.
Tirando os clichés clássicos, e algumas situações rebuscadas e pouco credíveis, foi uma leitura agradável.
Gostei dos dois primeiros livros do Nuno Nepomuceno, mas A Última Ceia e este A morte do Papa não me agarraram de forma alguma, e vamos ver se ainda ganho coragem para o 5º Catalão, lá para 2023.