Título: Os Três Mosqueteiros
Série: Trilogie des Mousquetaires #1
Autor: Alexandre Dumas
Data de Leitura: 16/03/2019 ⮞ 20/03/2019
Classificação: ⭐⭐⭐⭐⭐
Sinopse
Obra mais famosa de Alexandre Dumas e um clássico da literatura mundial, "Os três mosqueteiros" é um dos livros mais arrebatadores de todos os tempos! Nessa luxuosa edição de bolso, com capa dura e preço acessível, o leitor encontra o texto integral, cuidadosamente trabalhado pela mesma dupla de tradutores de "O Conde de Monte Cristo", Prêmio Jabuti de tradução literária. Na história, o jovem d'Artagnan chega praticamente sem posses a Paris, mas, depois de alguns percalços, consegue se aproximar da guarda de elite do rei Luis XIII: os mosqueteiros. Nela conhece os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis, que passarão a ser seus companheiros de aventuras. Aventura, aliás, é o que não falta nesse romance. Juntos, os quatro enfrentam combates e perigos a serviço do rei e sobretudo da rainha, Ana da Áustria, tendo por inimigos principais o cardeal de Richelieu, a misteriosa Milady e o ousado duque de Buckingham. Misturando personagens reais, fictícios e romanceados, Dumas coloca seus mosqueteiros em meio às mais perigosas intrigas políticas da Europa do século XVII.
Minha review no GoodReads
Alexandre Davy de la Pailleterie Dumas (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 — Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancista francês, autor dos romances clássicos de capa e espada Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo.
Os três Mosqueteiros, que inicialmente era para se chamar Athos, Porthos e Aramis, foi publicado, entre Maio e Julho de 1844, como folhetim no jornal Le Siècle, e, devido ao sucesso alcançado, foi editado em livro no mesmo ano.
É o primeiro volume de uma trilogia, sendo o segundo Vinte anos depois: edição comentada e ilustrada e o terceiro e último O Visconde de Bragelonne (é aqui que está inserida a aventura O Homem da Máscara de Ferro).
A história é mais que conhecida, mas este livro é tão incrível que não dá vontade de largar.
Estamos em França, em pleno século XVII, D’Artagnan, jovem gascão, chega a Paris em busca do sonho de ser mosqueteiro. Aí, trava conhecimento com Aramis, Porthos e Athos, mosqueteiros do Rei Luís XIII, que o admitem no grupo depois de testadas as suas qualidades de espadachim. Os quatro envolvem-se em grandes aventuras e na luta contra o cardeal Richelieu.
Não se sabe se estes quatro aventureiros existiram de facto, o que sabemos é que o autor se inspirou na vida de Charles de Batz-Castelmore, conde de Artagnan, militar francês e capitão dos mosqueteiros da guarda.
Há quem defenda que os outros três também existiram, Athos, ou Armand de Sillègue d’Athos d’Autevielle nasceu na região do Béarn; Porthos, ou Isaac de Portau nasceu na cidade de Pau; Henri d’Aramitz, ou Aramis, era um religioso laico.
A narrativa é frenética e o ritmo dos acontecimentos é altamente envolvente. Há muita intriga, traições, desavenças por dinheiro, dívidas de jogo e batalhas por mulheres. As personagens estão muito bem construídas, todas elas têm as suas características, as suas facetas e os seus segredos. Contrariamente ao que nos foi “vendido”, através das adaptações tanto para o cinema* como em desenhos animados, Os três Mosqueteiros “não são flor que se cheire”. Athos é um alcoólico; Porthos “rouba” o marido, já idoso, da amante; Aramis, apesar ser um homem religioso e cujo objectivo é tornar-se padre, mantém um caso amoroso; e D’Artagnan é um mulherengo. Apesar de todas estas falhas eles conseguem ter uma das mais leais amizades na literatura cujo lema é conhecido até por aqueles que nunca leram a obra:
********** Um por todos, e todos por um. **********
A par com D’Artagnan há uma outra personagem que me fascinou, Lady Clark Milady de Winter.
Milady, uma das grandes vilãs da história – se não a maior -, é maravilhosa. O seu passado está envolto em mistério. (view spoiler)
Ela é a femme fatale, aquela que seduz e engana. É manipuladora, perversa e sem escrúpulos, e como braço direito do Cardeal Richelieu não olha a meios para atingir fins.
Os três Mosqueteiros é um clássico da literatura universal. Uma grande aventura recheada de intrigas e romances, com a dose certa de acção e humor, vivida por personagens que não podem deixar de ser conhecidos.
* - As principais versões cinematográficas da adaptação do romance de Alexandre Dumas.