Título: Auto de Fé
Série: -
Autor: Elias Canetti
Data de Leitura: 13/04/2019 ⮞ 07/05/2019
Classificação: ⭐⭐
Sinopse
O autor, Prémio Nobel de Literatura em 1981, manifesta uma estranha mas lógica necrofobia e o seu horror à morte ganha a forma de uma recusa a todas as religiões que praticam o seu culto: "(...) o sacrifício de Abraão é ridículo, a paixão de Cristo institucionaliza a morte e o budismo é uma negação da vida." O presente romance, verdadeira surpresa literária pelo tema e estilo, é um hino à coragem de viver. "O direito ao esplendor das coisas brilhantes, à riqueza, à miséria, ao desespero de todas as experiências, consegui conquistá-lo - diz Canetti - graças à minha revolta contra a morte."
Minha review no GoodReads
Elias Canetti (1905-1994) nasceu em Ruse, Bulgária - os seus pais eram judeus sefarditas espanhóis – para além de ser búlgaro era também inglês e suíço, tinha um apelido com grafia italiana e escrevia em alemão.
Auto-de-fé, o primeiro e único romance de Elias Canetti, é uma leitura um bocado complicada, todas as personagens são bizarras e loucas, os acontecimentos um bocado surrealistas, e se não fosse algum humor e ironia que vão surgindo ao longo do texto, isto era uma daquelas leituras extenuantes.
Elias Canetti escreve muito bem, aliás encantei-me, há uns anos, com As Vozes de Marraquexe, mas este livro é chato, tão chato que saltei páginas depois do meio do livro, e a terceira parte foi lida na transversal.
Quem sabe, no futuro, ainda lhe dê uma outra oportunidade. A ver vamos!
Bulgária |