Título: Requiem - uma alucinação
Série: -
Autor: Antonio Tabucchi
Data de Leitura: 1ª (1990-1999) - 2ª 09/07/2016 ⮞ 19/07/2016
Classificação: ⭐⭐⭐⭐⭐
Sinopse
Num domingo de Verão, um homem está a ler O Livro do Desassossego debaixo de uma amoreira numa quinta de Azeitão e, de repente - por um sortilégio, por uma alucinação - encontra-se em Lisboa. Está um dia tórrido, a cidade está quase deserta. O homem começa a percorrer a cidade à procura de pessoas e coisas que desapareceram da sua vida (um amigo, uma mulher, o pai, um poeta, uma casa, uma pintura), dos quais quer despedir-se pela última vez.
Mas no seu percurso vai encontrar, alucinadamente, mortos e vivos no mesmo plano.
Este livro, que fala da morte quase com alegria, é um bizarro requiem e simultaneamente uma errância, um sonho, uma extravagância, uma espécie de Alice no País das Maravilhas no qual Wonderland é Lisboa. Mas também é uma homenagem a Portugal, um extraordinário percurso Lisboeta, uma acto de afecto de um célebre escritor estrangeiro que quis escrever este livro em português.
Minha review no GoodReads
Requiem “é uma homenagem a um país que adoptei e também me adoptou, a uma gente que gostou de mim e de quem eu também gostei”.
Li este livro pela primeira vez em 1993 e apaixonei-me pela escrita de Antonio Tabucchi.
Reli-o para o desafio volta ao mundo em livros que para o 3º trimestre tem como país vencedor a Itália.
Uma “bellissima” declaração de amor a Lisboa, em que Tabucchi é personagem de si mesmo.
A narrativa desenvolve-se num dia de Julho, numa Lisboa com um calor tórrido, onde o narrador marca encontro com um grande poeta. São 12 horas em que o narrador perambula pelas ruas desertas da cidade e onde se encontra com várias personagens, umas vivas outras mortas. A realidade e a fantasia tocam-se constantemente ao longo do livro.